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Preview da entrevista dos Arctic Monkeys para a MOJO

 

Como eles foram salvos por um piano, uma dose de ficção científica e a nova disposição do Alex Turner para largar a guarda.

Os Arctic Monkeys passaram os cinco anos desde o AM numa viagem estelar — da hiper-fama à paternidade, de dúvida e auto-descoberta. Ao fim disso, está Tranquility Base Hotel & Casino, um opus pop cósmico cuja novela sônica e locações sci-fi permitiram ao líder Alex Turner falar com uma honestidade sem precedentes, lançando uma nova luz na jornada de mais de uma década deles. “Agora nós podemos fazer qualquer coisa,” eles contam a Danny Recleston. “Ser qualquer coisa.”

Era janeiro de 2016 e Alex Turner estava começando a imaginar se ele já tinha escrito outra música para o Arctic Monkeys.
 

“Eu acho que sempre foi assim, até certo ponto,” diz o cantor. “Eu tenho que encontrar formas de enganar a mim mesmo para compor músicas. Mas desta vez, acabaram-se os truques…”

 

Numa entrevista de incomum papo-reto na mais recente revista MOJO, no Reino Unido, da quarta-feira o dia 24 de abril, Turner revela o quanto ele lutou para dar seguimento ao álbum blockbuster de 2013 de seu grupo, AM, até uma série de incidentes reveladores — incluindo o presente de um piano Steinway Vertegrand — apresentando uma nova abordagem de compor canções.

Até então, ele admite, “Eu estava perdido e eu realmente não tinha qualquer ideia do que eu ia fazer.”

MOJO visita Turner na sua casa, e convoca a banda toda ao La Frette Studios, perto de Paris, onde um pouco do sexto álbum do Arctic Monkeys — Tranquility Base Hotel & Casino — foi gravado. Encontra-se um grupo que muito mudou — mais velhos, sábios, cabeludos, três deles ajustando-se à paternidade — e tudo é ainda mais interessante por causa disso.

Há novas perspectivas na jornada deles até o presente momento, incluindo reflexões de seus primeiros anos, quando até os seus braços-direitos os consideram intimidantes.
 

“Nós fomos do tipo destemidos,” diz o guitarrista Jamie Cook. “Definitivamente, nós chateamos as pessoas. Criamos um monte de regras. Talvez tenha sido uma forma de nos protegermos. De levantar barreiras.”

 
O baterista Matt Helders pondera as tentações da fama e se você pode mesmo saber se e quando você está adentrando os reinos da loucura das estrelas de rock.
 

“É como a síndrome de Peter Pan,” ele diz. “Você não precisa necessariamente ter que crescer — até você ter um filho.”

 
E o grupo aceita os desafios de permanecer criativo num mundo obcecado por tecnologia e encharcado de entretenimento que quer tudo para ontem. Tudo isso, mais a audição profunda que alimentou a trilha-sonora grogue do som do mundo do Tranquility Base, os perigos dos papos furados em bares sobre artes marciais, o verdadeiro significado de rock’n’roll, e mais.

 

Fonte: Mojo4Music

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