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ARQUIVO/ENTREVISTA: “Random Rules” com Alex Turner

Em 2007, Alex participou do quadro Random Rules do site AVClub onde comentou as faixas que ouvia recentemente.

arctic-monkeys-2007-large-wallpaperNo Random Rules [Regras Aleatórias], nós pedimos a nossos roqueiros favoritos, escritores, comediantes ou seja quem for, para configurar seus MP3 players [ou celulares, tablets, (etc.), (N.T.)] para o modo “shuffle” [aleatório] e comentar brevemente as primeiras palavras que vierem—não é permitido trapaça ou saltar [faixas].¹

O “aleatoriador”²: Alex Turner, cantor/guitarrista/compositor do “ainda incipiente” Arctic Monkeys. O grupo lançou um segundo álbum, Favourite Worst Nightmare em abril, seguindo respeitavelmente no improvável ânimo que se despertou desde antes de seu debut, Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not.

Dion & The Belmonts, “Where Or When”.
Alex Turner: Eu amo essa harmonia toda e coisas desse jeito. Eu gosto de The Four Freshmen [banda], qualquer coisa com boas harmonias, como Beach Boys. Eu gosto de grupos femininos também, como The Dixie Cups e coisas assim.

David Bowie, “Moonage Daydream”.
AT: Do sessões da BBC [Bowie At The Beeb, disco]. Eu gosto muito de álbuns de sessões [acústicas]. Esta versão de “Moonage Daydream”; eu quase a prefiro à da versão do álbum. Tem também uma naquela sessão da BBC chamada “In The Heat Of The Morning.” Eu amo aquele som.

Modey Lemon, “Crows”.
AT: Nós abrimos um show deles uma vez em Sheffield, quando ainda estávamos começando. Eles são da América, não sei de onde. Esta [música] era o single deles, se não me engano, e eu amo aquele som, o som da bateria nela.

The Shirelles, “Will You Still Love Me Tomorrow”.
AT: Se eu quiser trabalhar aquela música na guitarra, seria uma ótima para sentar e cantar. Poderia fazer isso, na verdade, nesta tarde.

A.V. Club: Você sempre ouve muito de materiais vocais mais populares?
AT: Sim, estou nesse clima no momento.

Tony Bennett, “(Where Do I Begin) Love Story”.
AT: Esta está na compilação que um amigo meu me fez. É uma boa canção para tocar depois de uma apresentação. Eu gosto de tocá-la e uma canção do The Coral chamada “Late Afternoon.”

AVC: O que cai bem ouvir no pós-show?
AT: [Algo] Um pouquinho relaxante, como se pudesse sair dum labirinto.

Billie Holiday, “Gloomy Sunday”.
AT: Eu amo esse som. As letras e o clima todo dela.

AVC: Você geralmente prefere músicas mais antigas?
AT: Sim. Quero dizer, acabei de ter este iPod esses dias e coloquei um monte de coisas nele ontem, e era um monte de coisas antigas. Mas, sim… Juntos como banda, sempre ouvimos a coisas como The Prodigy e Queens Of The Stone Age quando estávamos no camarim, coisas que sempre concordávamos.

Richard Hawley, “Bang To Rights”.
AT: Ele é de Sheffied. Eu gosto dele. Esta é retirada de seu primeiro lançamento, um curto mini-álbum que ele disponibilizou alguns anos atrás. Sou um grande fã dele, tenho todos os seus álbuns.

Davie Allan & The Arrows, título desconhecido.
AT: Eles fazem instrumentais… como sons descompassados de guitarra, e todas essas coisas. Eu curto Link Wray e todos esse tipos de sons, e Johnny & The Hurricanes. Eu tenho umas 45 [músicas] deles.

David Bowie, “In The Heat Of The Morning”.
AT: Esta está nas sessões da BBC também. Não tenho certeza se ele a escreveu. Tem tipo uma flauta no começo.

The Libertines, “Time For Heroes”.
AT: Esta é uma banda que realmente gostávamos quando estávamos meio que só curtindo juntos, e obviamente The Strokes e coisas assim. Eu amo essa banda.

Pharoahe Monch, “Mayor”.
AT: É um rap, e começa como um pedaço de diálogo, e depois ele atira no prefeito, e então conta o que acontece depois disso. Ele está num hotel e um policial está vindo ter com ele. É um pouco de narrativa. Estava naquela gravadora Rawkus. Eu acho ele ótimo. Cada verso termina com, tipo, “Foda-se, se eu vou morrer, ao menos eu atirei no prefeito!”

Data: 22/05/2016

Nota
1 Trecho retirado do site, não presente no post aqui abordado, onde explica o funcionamento do quadro.
2 Shuffer, no original.

Fonte: AVClub

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